Foi realizado
na noite de terça-feira (20) a 2ª Conferência do Plano Municipal de Saneamento
Básico (PMSB), que tem como objetivo assegurar a todos os cidadãos 100% dos
serviços de saneamento garantidos em até 20 anos, conforme determina Lei
Federal. Realizado na Casa da Cultura e com boa presença de público - que teve
a oportunidade de fazer perguntas e comentários - parte do diagnóstico foi
divulgado pela DRZ Geotecnologia e
Consultoria, empresa contratada pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
Novas audiências públicas serão agendadas até se chegar ao produto final, que
será entregue a Prefeitura de Sete Lagoas e disponibilizado para toda população.
O diagnóstico se concentra em quatro eixos: abastecimento de água, tratamento do esgoto, coleta
de resíduos e limpeza pública, além do sistema de drenagem no município. Através
da participação popular, caminhos e soluções serão apontados, bem como a
necessidade de investimentos. O gestor do Plano pela DRZ, o arquiteto e urbanista Agenor Martins Júnior, dentre os diversos dados
divulgados em sua explanação, apontou que o aterro sanitário de Sete Lagoas
recebe 47 toneladas de lixo ao ano, sendo que 26% do total pode ser reciclado.
“Junto com Itabirito, o aterro de Sete Lagoas é um exemplo para o país. A
reciclagem é um caminho e a cidade pode aproveitar muito bem desse fato”,
considera.
O prefeito
Marcio Reinaldo ressaltou a importância do Plano para assegurar recursos junto
ao governo federal e até investimentos internacionais. “O Plano Municipal de
Saneamento só começou na prática nesta gestão. Sem ele, não temos condições de
buscar recursos. Ele que assegurou um fluxo de mais de R$ 20 milhões que
estavam represados e serão liberados pelo BNDES. A equipe do SAAE mostra dia a
dia sua grandeza e o trabalho já é sentido pela população, em diversas
frentes”, ressaltou o prefeito.
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